segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CERTIFICAÇÃO DOS PESQUISADORES DE 2010 - "TRABALHOS MONOGRÁFICOS" - PARABÉNS A TODOS OS PARTICIPANTES






























 


A CERTIFICAÇÃO  dos Alunos Pesquisadores de 2010 foi um SUCESSO.  Essa pesquisa faz parte do projeto "Sergipanos ILUSTRES" do professor de filosofia e sociologia Arionaldo Moura Santos.  Participaram do projeto 186 estudantes das primeiras e segundas séries do ensino médio.  Desses,  50 tiveram seus trabalhos selecionados .  O Colégio Estadual "Tobias Barreto" e a Academia Sergipana de Letras premiaram os três melhores trabalhos de cada tema: João Ribeiro e Manoel Bonfim.   Durante o evento foram declamadas algumas poesias do Sergipano ilustre João Ribeiro.  Os alunos ficaram muito satisfeitos e falaram sobre o evento.

A aluna Ana Carolina Moura do 1º Ano "D" deixou seu comentário: "Acho muito animador , pois incentiva o aluno a sempre buscar a perfeição porque todos gostam de ser premiados".   

O aluno Yuri Mateus do 1º "D" também comentou: "Achei muito legal, pois incentivou os alunos a participar do projeto.  No início, os alunos achavam que fazer monografia era uma tarefa muito complicada.   Depois perceberam que apesar de tantas regras era importante porque dá experiência para o futuro".

ESTUDANTES SERÃO CERTIFICADOS PELA ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS

Estudantes serão certificados pela Academia Sergipana de Letras
27/08/2010

O Colégio Estadual Tobias Barreto estará realizando na próxima segunda-feira, 30, às 16h, uma solenidade para certificar os alunos pesquisadores de 2010 e inaugurar a exposição de 123 trabalhos de monografia elaborados, a partir de 2006, pelos próprios estudantes. A ação, que acontecerá durante sessão solene da Academia Sergipana de Letras, a ser realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional de Sergipe, faz parte das comemorações alusivas à 4ª edição do projeto 'Sergipanos Ilustres'.

Participaram do projeto 186 estudantes das primeiras e segundas séries do ensino médio do Colégio Tobias Barreto. Desses, 50 tiveram seus trabalhos selecionados e serão premiados. Nesta edição, o projeto sugeriu como tema a vida e a arte dos escritores Manoel Bonfim e João Ribeiro. Foram elaboradas 37 monografias, sendo 25 de Manoel Bonfim e 12 de João Ribeiro.

Durante a solenidade, serão premiados pela ASL e pelo próprio colégio os três primeiros trabalhos mais bem elaborados de cada tema, de acordo com a avaliação dos professores. Porém, todos os alunos autores serão certificados.

O professor de Filosofia e Sociologia Arionaldo Moura Santos, um dos responsáveis pela coordenação do projeto, lembrou que, em edições anteriores do 'Sergipanos Ilustres', os alunos do Tobias Barreto trabalharam temas sobre Tobias Barreto, Fausto Cardoso, Sílvio Romero e Florentino Menezes.

“Desde que foi iniciado este projeto, procuramos trabalhar apenas um tema. Mas, neste ano, como a Academia comemora os 150 anos de nascimento de João Ribeiro, colocamos para os alunos a ideia de mais um nome e eles acataram. Ficou por conta de cada um a escolha do tema a ser trabalhado. Ou João Ribeiro ou Manoel Bonfim”, explicou o professor.

Arionaldo ressaltou que os alunos elaboraram as monografias fundamentando-se em pesquisas e bate-papos com autores, como Luís Antônio Barreto, Terezinha Oliva e Ibarê Dantas.
Fonte: Seed

REPORTAGEM DA INFONET

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PONHA SEU TALENTO PARA CIRCULAR

Ponha seu talento para circular

Cada um de nós possui uma habilidade que é única. Descobri-la e colocá-la em prática é necessário e requer autoconhecimento.
Ele é associado à ideia de genialidade, embora nem sempre a represente. Está dentro de nós, mas, muitas vezes, não conseguimos reconhecê-lo. Costumamos achar que apenas as realizações grandiosas merecem sua apreciação. Estamos falando do talento, o protagonista desta reportagem. É verdade que cada um de nós é portador de sonhos, paixões e habilidades únicos, e quando permitimos que eles atuem por meio de ações ou de trabalho, sentimos o peito transbordar de felicidade. Sinal de que estamos no caminho certo e de que nossa energia criativa está livre para agir. O problema é que nem sempre sabemos reconhecer esses atributos ou permitir que eles venham à tona. Então, como descobrir o talento que existe na gente?

Derrubando mitos

 Antes de tudo é preciso desmistificar o conceito de talento, abandonando a ideia de que ele representa uma qualidade rara ou um privilégio de poucos gênios. Tal habilidade está ao alcance de todos e podemos sentila cada vez que nos permitimos dar vazão à nossa essência. Quem age por essa aptidão torna-se uma pessoa mais criativa, instintiva, confiante além de ter mais saúde, afinal, menor será o estresse. Ao contrário, quem renega o íntimo geralmente age com arrogância, tem dificuldade em compreender as motivações, é confuso e procura não olhar para dentro.

Outro mito a ser derrubado é aquele que diz que o talento sempre tem a ver com dinheiro, fama ou sucesso. Para muitas pessoas, a realização encontra-se nas pequenas coisas da vida. É importante olhar para dentro e entender de que forma nos realizamos, quais são as coisas para as quais temos mais facilidade. “Se formos incapazes de reconhecer o próprio talento, vamos acabar perseguindo os sonhos de outras pessoas”, diz a psicóloga Tânia Casado, da Universidade de São Paulo (USP). Ela criou um diagnóstico de tipo psicológico (DTP), baseado na tipologia desenvolvi- da no início do século 20 pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung (1875-1961).
Infelizmente, a maioria de nós ainda está longe de conhecer o próprio potencial. Muitas vezes, nos rendemos às crenças construídas na infância. Com um agravante: elas quase nunca refletem a realidade, pois foram contorcidas pelos filtros imaturos da meninice, quando acreditávamos em tudo o que os outros nos diziam sobre nós mesmos. Por exemplo: uma criança pode ter talento artístico, mas se essa habilidade não estiver em consonância com os valores da família, ela pode acabar reprimindo sua habilidade inata para desenvolver qualidades em outra direção. Assim como os casos mais comuns de filhos que seguem a profissão sonhada pelos pais apenas para não desagradá-los.

O pior de tudo é que, a partir daí, as crenças funcionam como um software incorporado em nós passamos o resto da vida tentando corres ponder a elas. E aí nos tornamos pessoas infelizes, certas de que não sabemos fazer nada direito, pulamos de emprego em emprego à procura de realização. “Passamos muitas horas trabalhando, por isso, é importante fazer da profissão uma expressão de nossos talentos e vocação”, aconselha Tânia Casado.
Que venha o talento
 A saída, então, é investir no autoconhecimento. Quem se conhece bem sabe o que quer e consegue fazer escolhas adequadas, que tragam realização, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. “Algumas pessoas têm mais facilidade em profissões que envolvam relacionamentos interpessoais, outras se sentem mais à vontade trabalhando em meio a números e cálculos”, explica a professora da USP. Muitos profissionais de psicologia aplicam testes que ajudam a reconhecer o que nos diferencia dos outros. Isso não quer dizer que só podemos trabalhar naquilo para o qual temos talento. Ao contrário, se nos aplicarmos, podemos aprender a fazer qualquer coisa, mas quando escolhemos uma profissão que permite a expressão dessas habilidades inatas, tudo flui com mais facilidade e competência. Veja no box da página ao lado alguns exercícios que ajudam a se conhecer melhor e a trazer à tona o seu talento.

Aprenda a se conhecer

 Pegue duas folhas em branco. Em uma delas faça um resumo da história da sua vida (os acontecimentos mais marcantes, o que mais gostou, os seus projetos, realizados ou não). Na outra, responda às perguntas abaixo. É permitido pedir ajuda.
1. Quais as brincadeiras mais originais ou não que você fazia quando pequeno?
2. Qual o lugar, real ou imaginário, que você sente ser só seu?
3. Qual seu maior medo racional ou irracional?
4. Complete a frase: não vivo sem...
5. Você tem sonhos recorrentes? Quais? Se não tiver, anote um sonho que o tenha marcado.
6. Olfato, paladar, audição, tato ou visão: qual o seu sentido mais forte?
7. O que você faz naturalmente bem? O que faz com facilidade? Amizade? Atividades artísticas? Esporte?
8. O que você faz com dificuldade?
9. O que você faz nos momentos em que se sente mais feliz?

Compare agora as duas folhas e veja o quanto a primeira responde às questões da segunda. Você pode se surpreender ao notar que a relação entre as duas pode ser pequena. Sinal de que em algum momento da vida você se afastou do seu eu. Nesse caso, é hora de tentar recuperar o que está descrito na sua biografia. A verdadeira proposta desse exercício é ajudá-lo a se descobrir melhor. Para resumir a importância dessa descoberta, a psicóloga Tânia Casado gosta de citar uma frase de sua tia Sofia: “Quando você não sabe para onde quer ir, nenhum caminho serve”.
Talento e valores
 Segundo a psicóloga Tânia Casado, da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em carreiras, o comportamento humano é basicamente determinado por dois fatores: nossos traços, que são aspectos inatos da personalidade, e nossos valores, que determinam para onde direcionamos esses aspectos. Éticos, estéticos, políticos ou religiosos que sejam, é importante identificar quais são os seus e notar como eles condicionam seus relacionamentos e amizades. “Você precisa se conhecer. Quando você programa um GPS para conduzi-lo a um destino, ele sempre pergunta a origem. Sem saber de onde você vem, sem autoconhecimento, não é possível direcionar metas”, conclui.

Para determinar seus reais valores, pergunte-se:
- Quais dos meus dons significam mais pra mim?
- O que mais amo em mim?
- O que os outros mais amam em mim?
- Amizade, trabalho criativo, paz interior ou gentileza: qual desses itens é mais importante para mim a ponto de eu me sacrificar por ele?


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A IDENTIDADE DE UM POVO ESTÁ NA SUA CULTURA

A identidade de um povo está na sua cultura. Podemos entender como cultura tudo aquilo que é construído pelo ser humano. Inclui os mitos, símbolos, ritos, todas as crenças, todo o conjunto de conhecimentos e todo o comportamento etc. Portanto, conhecer e valorizar a nossa cultura são auto-afirmações do que somos. Do contrário, poderemos ser conduzidos por qualquer maré que chega. Por exemplo, ser conduzidos pelo fenômeno da globalização que busca homogeneizar as culturas locais a fim de controlar as nações do mundo com as doutrinas capitalistas. Este processo chama-se aculturação. Quer dizer, a infusão de uma cultura sobre outra a fim de matar uma. Já a inculturação, por sua vez, pode ser considerada um fator positivo ou negativo, pois alude a incorporação de elementos de uma na outra. Falo negativo e positivo, porque o processo pode dar-se de modo imposto ou partilhado.
A lei n.º 1676/99 sobre a influência do estrangeirismo, autoria de Aldo Rebelo, gerou uma discussão em torna da identidade cultural. Quem foi contra argumentou sobre a idéia da livre expressão. Eu diria que imposição é o que a mídia faz, servindo de instrumento de propagação da cultura das elites a fim de derrubar o que muitos chamam de cultura primitiva. Porque quer derrubar? De fato, a Cultura Popular expressa à realidade do povo, o seu cotidiano, os mitos, ritos e símbolos que denunciam as injustiças sociais. Basta obsevarmos alguns exemplos .Na música:  a obra de Luiz Gonzaga; Na Literatura de Cordel: A obra de Patativa do Assaré; na dramaturgia: Ariano Suassuna. Também Têm o mestre Vitalino como cemista
É importante termos claro que tradição difere de tradicionalismo. O primeiro refere-se à preservação da essência. Pode mudar, mas as raízes permanecem. Já o tradicionalismo nada quer mudar. Tudo deve ficar tal como é. A preservação das raízes da cultura popular é uma questão de respeito á identidade do povo. Ressalto como exemplo, a música e dança forró que nos últimos tempos vem perdendo a sua essência, embora algumas bandas ainda considerem suas raízes. As letras distantes da vida social do povo nordestino, o romantismo banalmente como apelo erótico; a mulher vista numa perspectiva machista e reduzida a instrumento sexual.
Uma das estratégias do capitalismo é apresentar lixos culturais através dos meios de comunicação de massa e outros meios. Chega até nós através da música, das propagandas comerciam auditivas e visuais, através da internet, principalmente através da TV, responsável por criar modismos incoerentes à vida de sofrimento do povo; criar deuses falsos a fim de ludibriar através da estética. Também, difundindo o estrangeirismo da língua e outros costumes.
A cultura de massa não pergunta se o povo quer, ela impõe. Quem não ouviu falar sobre Halloween (Dia das bruxas), Uma cultura difundida pelos meios de comunicação que cresce cada vez mais o número de adeptos no Brasil. Em contra partida, foi criado em 2005 o Dia do Saci, na mesma data que se comemora o Dia das Bruxas (31 de outubro).
Necessariamente, precisamos ajudar outras pessoas conhecerem, de modo mais consciente, a nossa cultura, não deixar morrer os costumes construtivos. Não deixar de transmitir a sabedoria dos nossos antepassados, valorizar os ritos da religiosidade popular, utilizar acentuadamente os símbolos que externam o que somos; voltar às brincadeiras sadias, as danças circulares etc. Não existe cultura arcaica e ruim uma vez que esta exista em defesa do povo. Há, sem dúvida, na cultura popular elementos opressores que devem ser eliminados. Mas, o que prevalece é o conjunto de riquezas que permanece vivo e atuante na vida do nordestino, servindo de resistência diante da sua árdua realidade. Como diz Ariano Suassuna. “A cultura popular não morre, mas podem matar ela”. Certamente não vamos deixar, porque não negamos a nossa identidade. Somos nordestinos, somos cabras-da-peste, somos do Ceará.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Cultura Popular: Para conhecer e valorizar
publicado 6/08/2010 por Ernande Arcanjo em http://www.webartigos.com


Fonte:
http://www.webartigos.com/articles/44235/1/Cultura-Popular-Para-conhecer-e-valorizar/pagina1.html#ixzz0wmQOYKiz

POR QUE É IMPORTANTE CONHECER NOSSA CULTURA?

No ano de 2000 o povo brasileiro celebrou um grande acontecimento histórico: os seus primeiros 500 anos de existência. Este fato marcou a entrada do Brasil no novo milênio e levou muitos a fazerem a seguinte pergunta: hoje, passados estes cinco séculos, qual é a nossa identidade cultural? Quais são as nossas raízes? O que é "ser brasileiro"? Que coisa me faz "ser brasileiro" ? Quantas vezes não escutamos falar que o Brasil é o "País do Futebol"; o "País do samba e da alegria"; "O País do Carnaval"; ou que o brasileiro é o "rei do jeitinho", ou até mesmo que "Deus é brasileiro"?

Isso é o que a gente mais ou menos escuta falar por aí, não é mesmo? Mas, por de trás destas frases tão populares, esconde-se um problema fundamental para nós brasileiros: conhecer, valorizar e transmitir a nossa mais autêntica identidade cultural. E como podemos fazer isso? O primeiro passo é, justamente, conhecê-la.

De uma maneira bem generalizada, poderíamos dizer que somos brasileiros porque compartimos uma mesma geografia eu por que nascemos em uma mesma "nação" que é reconhecida internacionalmente com o nome de "Brasil" e que possui o seu espaço político e econômico próprio; uma autonomia própria.

Ao mesmo tempo, aprofundando um pouco mais no assunto, percebemos que nem tudo é pura uniformidade, mas que convivemos também com uma enorme diversidade. São muitos os que afirmam que o Brasil é um "País de contrastes". E não deixam de ter, desde um certo ponto de vista, razão. Um nordestino é diferente de um cidadão do sudeste, ou do sul; um baiano é diferente de um mineiro; um curitibano é diferente de um paraense e um capixaba é diferente de um potiguar. Isso sem falar nas diferenças étnicas, como entre os negros, os brancos e os índios, ou mais ainda no caso dos descendentes de imigrantes de distintos lugares do mundo.

Por tudo isso, parece que a melhor expressão para qualificar essa nossa realidade aparentemente tão ambígua, entre unidade e pluralidade, seja a mencionada pelo Papa João Paulo II quando nos visitou pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro, em 1980, e também compartida por muitas personalidades brasileiras, como, por exemplo, Alceu Amoroso Lima. Eles afirmam que o Brasil é uma "unidade na pluralidade". Somos um vasto território, que ao longo de sua história, soube reunir em si as diferenças para conformar uma enorme "unidade" que não se caracteriza pela mera "uniformidade", mas pela "pluralidade". Temos assim uma categoria muito interessante para compreender um pouco mais a nossa identidade cultural.

Chegando até aqui, é necessário que façamos uma pergunta: Se é verdade que somos essa "unidade na pluralidade" que fator, ou que fatores são os responsáveis por manter essa realidade estável e ao mesmo tempo dinâmica de nossa cultura? Resumindo, quais são os elementos constitutivos essenciais desta nossa "unidade na pluralidade"?


Fonte: http://www.acidigital.com