SETE DE SETEMBRO
Rolam astros, os dia
E o grande dia não vem:
Cada povo o seu Messias
Aguarda, espera também;
Suporta, suspira, anseia
Pelo homem, pela ideia
Que passa e se faz Nação...
Para que tudo estremeça,
Basta erguer-se uma cabeça,
Cheia de revolução!
DECADÊNCIA
Por que não te ergues, ó Brasil fecundo,
Por vastas ambições, por fortes brios
Que glória é esta de mostrar ao mundo
Em vez de grandes homens, grandes rios
Que o povo fale, isto é, prenda a boca
A escuma, a raiva, o fel dos oceanos
E a brasa dos vulcões, matéria pouca
Para cuspir na face dos tiranos
Tiranos Sim que matam o progresso
Que sufocam a luz do direito,
Para quem todo ideia é um excesso...
A ESCRAVIDÃO
Se Deus é quem deixa o mundo
Sob o peso que o oprime,
Se ele consente o crime,
Que se chama escravidão
Rolam astros, os dia
E o grande dia não vem:
Cada povo o seu Messias
Aguarda, espera também;
Suporta, suspira, anseia
Pelo homem, pela ideia
Que passa e se faz Nação...
Para que tudo estremeça,
Basta erguer-se uma cabeça,
Cheia de revolução!
DECADÊNCIA
Por que não te ergues, ó Brasil fecundo,
Por vastas ambições, por fortes brios
Que glória é esta de mostrar ao mundo
Em vez de grandes homens, grandes rios
Que o povo fale, isto é, prenda a boca
A escuma, a raiva, o fel dos oceanos
E a brasa dos vulcões, matéria pouca
Para cuspir na face dos tiranos
Tiranos Sim que matam o progresso
Que sufocam a luz do direito,
Para quem todo ideia é um excesso...
A ESCRAVIDÃO
Se Deus é quem deixa o mundo
Sob o peso que o oprime,
Se ele consente o crime,
Que se chama escravidão
Para fazer homens livres,
Para arranca-los do abismo,
Existe um patriotismo
Maior que a religião.
Se não lhe importa o escravo
Que a seus pés queixa deponha,
Cobrindo assim de vergonha
A face dos anjos seus,
Que o um delírio inefável,
Praticando a caridade
Nesta hora a mocidade
Corrige o erro de Deus!