II CONCURSO DE
POESIA DO COLÉGIO ESTADUAL "TOBIAS BARRETO"
Coletânea 2006
Governo do
Estado
João Alves
Filho
Secretaria
de Estado da Educação
Lindberg
Gondim de Lucena
Diretoria do
Departamento de Educação
Edna
Quitéria do Amorim Costa
Diretora do
Colégio Estadual Tobias Barreto
Jacy Sousa
dos Santos
Coordenadores
Pedagógicos
Denise
Silveira Lacerda
Maria
Angélica Cardoso de Melo
Elmais de
Oliveira Melo
Coordenação
do I I Concurso de Poesia
Tânia
Cristina Cardoso de Gois
Projeto
"Cantando
Versos, Descobrindo Poesias"
Aracaju(SE),
Agosto de 2006
2005 GOVERNO DE SERGIPE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CAPA: Igor Bento Lima
PROJETO GRÁFICO: ARTEXTO
COMISSÃO JULGADORA: Arcádia Literária Estudantil
APRESENTAÇÃO
O II Concurso
de Poesia do Colégio Estadual Tobias Barreto é a concretização do desejo dos
nossos alunos que desde o ano passado descobriram o poder encantatório dos
poemas e por esse motivo continuam a acreditar que a poesia deve ter um lugar
privilegiado na escola.
Esse concurso
faz parte de um projeto: "Poeta Aprendiz" que esse ano recebeu um
novo nome: Can-tando Versos, Descobrindo Poesias" e traz em seu bojo um
novo desafio: descobrir a poesia existente em vá-rias músicas brasileiras, como
também poemas que foram musicados e a partir dos mesmos, incentivar nossos
alunos a tocar, cantar, ler e escrever poesias.
Segundo o
escritor e poeta José Paulo Paes "um mundo sem poesia é o mais triste dos
mundos" . Assim é preciso que o fato poético esteja muito pre-sente e seja
bem trabalhado pela escola, para que o universo escolar possa romper o tédio e
a indiferença com que muitas vezes se vê recoberto. "O texto poéti-co é um
espaço rico e amplo, capaz de liberar o ima-, gináici e o sonho das
pessoas" por isso o mesmo e imprescindível na escola.
Nossa segunda
Antologia, assim como a primeira pretende registrar e divulgar a
"palavra" de alunos que com toda simplicidade expressam seu modo de
pensar, de sentir, de ler o mundo. É também um incen-tivo para que continuem a
ler e reconhecer poetas bra-sileiros e sergipanos a exemplo de nosso patrono
"Tobias Barreto" e deste modo possam continuar a ler e escrever
poesias.
Tânia Cristina
Cardoso de Góis
Coordenadora do II
Concurso de Poesia e do
Projeto
"Cantando Versos, Descobrindo Poesias'
Jacy Souza dos Santos
Diretora
PREFÁCIO
VIDA E POESIA
Os povos
sempre deram um papel especial a poesia em suas manifestações culturais. É
através de versos que os judeus celebram a história de seu povo, que os
muçulmanos proclamam sua fé. A poesia tam-bém tornou-se documento para contar a
evolução do homem, cantando as guerras, como na Ilíada, de Ho-mero ou
surgimento de um império, como na Eneida, de Virgílio.
No Brasil, as
eras literárias sempre foram mar-cadas por poetas. O Barroco, com Gregório de
Mat-tos; o Arcadismo, com Cláudio Manuel da Costa, To-más Antônio Gonzaga,
Basilio da Gama e Santa Rita Durão; o Romantismo com Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo,
Casimiro de Abreu e Junqueira Freire; o Sim-bolismo de Cruz e Souza e Alphonsus
de Guimarães; a Párnasiano, com Olavo Bilac; o Pré-Modernismo com Augusto dos
Anjos e o Modernismo com Mário de An-drade, Patrícia Gaivão, Oswald de Andrade,
Manuel Bandeira, Cecilia Meireles, Carlos Drummond, Raul Bopp, Vinicius de
Moraes e tantos outros. Sergipe, o pequeno Estado da Federação, deu ao Brasil
grandes nomes da Poesia:Tobias Barreto, Sílvio Romero, Fausto Cardoso, Hermes
Fontes. Bit-tencourt Sampaio, Pedro de Calazans, Jackson de Fi-gueiredo. Jorge
Siqueira Filho, José Maria Gomes de Souza, para citar os primeiros. ou ainda
Freire Ribei-ro. Clodoaldo de Alencar, Artur Fortes. Enock Santia-go Filho,
José Sampaio, Garcia Rosa, Antônio Garcia Filho, Passos Cabral. Bonifácio
Fortes. José da Silva Ribeiro Filho. Graziela Cabral, Alberto Carvalho.
Eu-naldc Costa, Josué Silva, José Olino. Fernandes Bri-to, Mário Jorge. já
faiecidos. Entre nós ainda estão os poetas Mário Cabral. Santo Souza. Lígia
Pina, Carmelita Fontes, Estácio Guimarães. Carlos Ayres Britto. José Abud, José
Ama-do. Manuel Cabral Machado, Marcelo Ribeiro, Wag-ner Ribeiro. Antonio Carlos
Viana, lima Fontes, Márcia Guimarães Solara, Vera VIlar, Sergival. Cléa
Brandão, Tânia Menezes, Angela Margarida Torres, Ronaldson, Danilo Sampaio,
Jeová Santana, Araripe Coutinho. Da Arcádia, que na opinião do ex-árcade
Fernando Lins é o laboratório cultural para jovens em Sergipe, saíram Gizelda
Morais, Nubla Marques, Hunald de Alencar, Eduardo Garcia, Vladimir Carvalho, da
primei-ra geração, e os novos poetas Manoel Júnior, Valquí-ria Alves, Gustavo
Aragão, Josiene Ferreira, Carlos Conrado, Reniton Santana, Igor Freire, Stefani
Roma-no, Thais de Siqueira, Mário Sérgio, Lívia Freire, Kle-ber Ferreira, entre
outros. O Colégio Estadual Tobias Barreto, pela segunda vez, no ano marcado
pelo centenário de nascimento do poeta Mário Quintana e do centenário da
revolução li-derada pelo também poeta Fausto Cardoso, realiza um projeto que
vem aliar-se com a tradição da poesia sergipana, incentivando os estudantes a
produzirem seus textos e arriscarem viver no mundo dos versos e das estrofes.
Os poemas apresentados seguem um padrão típico da juventude: cantar as paixões,
rejeita-das ou vivenciadas ou protestar contra o que está er-rado em nossa
sociedade. No momento em que vemos jovens adolescen-tes se encantarem e nos
encantarem com suas poesias, podemos continuar a ter esperança que o ciclo dos
poetas, Iniciado em tão remotas era, continuará a per sistir, dando provas de
que o fogo sagrado que alimen-ta a alma dos homens, ficará permanentemente
vivo, para inspirar mais e mais cantores da vida. construto-res do amanhã.
Aracaju, julho de 2006.
Francisco Diemerson de Sousa Pereira
Secretário-Geral da Casa do Poeta de Aracaju
Membro da Arcádia Literária Estudantil e Assessor
da Presidência da Academia Sergipana de Letras
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
05
PREFÁCIO 07
RELICÁRIO DO POETA
13
SOLIDÃO 14
FOGO 15
A VIDA 16
CRIANÇAS DO HAITI
17
COMO ESTÁ NOSSO BRASIL 18
A SOCIEDADE DIZ NÃO 20
PERFEIÇÃO
22
ARREPENDIMENTO
23
AS ROSAS E VOCÊ
25
OFIM DE UM GUERREIRO 26
LEMBRANÇAS
27
A REALIDADE DO NOSSO BRASIL 28
SAUDADE DE NOSSA VIDA 29
DECISÃO 30
O AMOR É INEXPLICAVEL 31
AMIZADE VERDADEIRA
32
RELICÁRIO DO POETA
A poesia que Morfeu nos sonhos criou
É como um rio, um mar de espectros
Que serpenteiam e na noite penetram
Ocultos noctâmbulos da natureza fria.
Desperta abstrata... O leito de relvas
Envolta nas cinzas perdidas dos anos
Cresce, é fênix—filha do Zéfiros
Suaves resíduos que a mão não esconde
Se pulsa, se grita
Na alma é inquieta
Reflete nas páginas
Que o poeta liberta!
Elizabethe Cristina dos Santos Ferreira 2° ano
SOLIDÃO
Por traz de
uma alegria
Se esconde
uma tristeza
Que se
revela a cada dia
Com apenas
um certeza
Por traz de
um sorriso
Se esconde
um pranto
Que me
corrói a cada dia
Você não
sabe o quanto!
O que causa
tudo isso
É a certeza
da solidão
Rodeada de
amigos
Mas com o
vazio no coração.
Dayane de Oliveira Ribeiro 2° ano - 2° Lugar
FOGO
Minha alma
está inquieta
Parece
querer fugir,
Sair e
correr.
Meu corpo parece
arder
Como se
estivesse deitado em brasa
Porém não
consegue apagar.
Minha mente
agitada,
Não consegue
parar,
E se fecho
os olhos
É a sua
imagem que vejo.
Então tudo
para
Fica dentro
de mim
Apenas o
silêncio,
Um silêncio
dos mortos.
Mauricio
Carlos de Pietro Junior 2° ano - 3° Lugar
A VIDA
Alguém não
pediu para nascer
mas nasceu.
Queria
brincar para sempre,
mas cresceu
Não aprendeu
a vida,
mas viveu.
Não sabia o
que era amar,
mas amou.
Procurou a
verdade,
mas não
encontrou.
Queria
sempre ser jovem,
mas
envelheceu.
Não viu quem
partiu,
mas chorou.
Não queria
partir,
mas se foi.
Amava muito
esse alguém,
mas o
perdeu.
Jaqueline
dos Anjos Santos 74 série - 4° Lugar
CRIANÇAS DO HAITI
Como alguém
pode dormir em paz
Enquanto no
Haiti
Crianças que
são iguais
Comem argila
com sal para sobreviverem?
É
inacreditável!
Gente com
dinheiro e poder não estende as mãos para
seres que
são o futuro do mundo
Os olhos
tristesenche,n-se de lágrimas
ao ver o
olhar de fome dessas crianças!
Apesar disso
essas crianças ainda sorriem
Queria eu
ter o poder de mudar tudo isso
e em vez de
estas crianças comerem barro.
comeriam
arroz e feijão
Como todos
nós!
Luciana Oliveira Vieira 2° ano - 5° Lugar
COMO ESTÁ NOSSO
BRASIL
Vendo uma
criança abandonada
tendo por
cama uma suja calçada
partindo
assim meu coração
e assim vou
relatando
a razão do
meu viver chorando
vendo uma
criança mendigando pão
relato isso
nos versos meus
vendo uma
criança passando por sofrimento
com fome em
todo momento
mudança é o
que eu peço a Deus
Vendo isso,
em meu peito dói
para ganhar
a vida mata rouba e destroi
onde está os
sábios da nossa nação
para fazer a
mudança?
Vamos ajudar
as crianças
que mendigam
pelo pão
Tudo isso
fazem por causa da fome
Aprendendo o
que não presta
vamos mudar
o que ainda resta
para que
sejam verdadeiros homens
Com o dom
que Deus me deu
faço esta
poesia
retratando o
sofrimento
das crianças
abandonadas
tendo por
cama as calçadas
e dormindo
ao relento
Infelizmente
o nosso Brasil está assim
e nisso
temos que por um fim
para
melhorar a nossa nação
o que não
falta é esperança
vamos ajudar
as crianças
que mendigam
pelo pão
Helisson
Rafael da Sitva Nascimento 1° ano - 6° Lugar
A SOCIEDADE DIZ NÃO
Nas favelas,
palafitas, cidades mutantes
É possível
se ver
Corrupção a
cada instante
Pais que
corrompem
Seus filhos
para roubar
Esses filhos
tão sofridos
São
obrigados a furtar.
Essa
desordem do progresso
Deste mar de
confusão
Este pranto
sem cessar
De mães que
dizem não
Não!
Esses jovens
também vivem
Eles querem
viver
Mas com
decência
Não sem ter
o que comer
Esses jovens
sentem dor
Rancor no
coração
Eles tentam
não roubar
A sociedade
diz não
Não para o
emprego
Não posso
ajudar
Dizem não a
tudo
Tudo sempre
a negar
Como se
dissessem: - Roubem
Por mim
podem roubar
Não tô nem
aí
Deixen pra
lá
Os
"filhinhos de papai",
Com tudo que
tem nas mãos
Se drogam
Como
resposta
Ao não da
nação
Mesmo sem
saber
Eles são
nosso recado
De que não
estender a mão
Ao próximo É
pecado.
Thaís
Rafaela Santana Dias Pereira 1° ano - 7° Lugar
PERFEIÇÃO
Política
Dizem ser a
justiça dos homens
País é o
lugar em que vivemos
Onde há
guerra, mas também felicidade
Homens ricos
Por ter
dinheiro dizem ter tudo. Serão felizes?
Homens
pobres
Não têm
dinheiro, têm felicidade?
Guerra!
Tristeza,
imperfeição e injustiça...
Política?
Guerra?
Perfeição!
Quem dera!!!
Vanessa
Duarte de Oliveira Vieira 2° ano - 8° Lugar
ARREPENDIMENTO
Estou
trancado mergulhado nessa solidão
Lá fora uma
noite sombria me chama
Para dar um
passeio
Um passeio
na sombra, na escuridão
Na mais
vasta solidão...
Saio
caminhando sem destino
Se no
caminho encontrasse a tal morte
Não à
temeria, pois mem sua dor
Pode causar
dor maior do que eu estou sentindo
Nessa vasta
solidão da noite olhei para o céu e vi o luar
Recordei-me
da mais bela crianção de Deus:
O brilho do
olhar da minha amada!
Já tentei
esquecer o brilho deste olhar;
Mas só ele
pode me tirar dessa escuridão
me fazendo
ver o brilho da vida.
Quando olho
o meu coração, e vejo cortado
Tento
cicratiza-lo, esnobando-a
Mais percebo
que não posso
E corto-o
milhões de vezes Só para não deixar de ama-lá.
Cometi o
maior erro da minha vida Ao trair a confiança da minha amada Espero retomar a
confiança dela
Antes que o
tempo acabe com o amor Antes que o tempo nos separe Antes que o tempo leve um
de nós
Se eu não
conseguir, vou me amaldiçoar Por ter perdido a única pessoa Que amei, amo e
sempre vou amar...
Igor Diniz
Araújo 2° ano - 9° Lugar
AS ROSAS E VOCÊ
Delicadeza sem fim
Eterna enquanto está ali
E no meio de tantas estava você:
Linda;
Perfeita:
Maravilhosa.
Me encantei.
Teu perfume, fascínio
Destruía as outras.
Seu jeito delicado me encantava
A cada lágrima derramada
Uma angústia no peito.
E cada encantamento,
Uma desilusão.
De poder sonhar
Mas não poder te ter.
Talita Calixto dos Passos 2° ano - 10° Lugar
O FIM DE UM GUERREIRO
Meu corpo parece pesado
Parece afundar cada vez
Que os segundos passam no relógio.
Ofegante, o ar está denso
Parece querer sufocar-me
E me deixar cada vez mais fraco.
Minha armadura está furada
Junto do meu peito.
E em meu coração
Foi atirada por você
Fazendo-me cair aos seus pés.
Então retire-a de meu peito,
Acabe com a minha dúvida
E diga que me ama
Ou encrave-a mais,
Acabe com minha vida
E com todo meu sofrimento
Maurício Carlos di Pietro Júnior 2° ano
LEMBRANÇAS...
Quando fecho os olhos
Penso em teus olhos diáficos
Com enormes auréolas serenas
Sinto um amor
Que não sei explicar
Sinto um desejo de abraçá-la,
Mas não sei expressar.
Sinto um desejo de gritar! "Não me deixes"
Mas é só ilusão
Não posso te abraçar nem gritar
Tenho medo de que, em breve.
A escuridão se eternize
Que nunca amanheça
Que a luz não chegue nunca mais
Que tudo morra
Como você morreu!
Sinto que estou no aparato imaginário
A cada dia, a cada momento
Penso nos teus olhos hiperbóreos
Como um oceano iluminado
Cheios de focos de luz
Desejo que sua alma esteja comigo
Para nunca mais perdê-la novamente.
Thaise Conceição dos Anjos, 8ª série
A REALIDADE DO NOSSO BRASIL
Sou poeta e realista
E escreveu como um artista
Retratando a realidade do nosso país
Que vem se acabando nas mãos do homem hostil
Mas temos nossos progressos
Para melhorar o Brasil
Sou poeta que mostra a realidade
E os problemas da sociedade
Expressando em um texto
Com versos, estrofes e rimas
Retratando coisas mínimas
Mostrando o meu pretexto
Para nosso Brasil mudar
Temos que nos afastar
Do progresso do homem vil
Que só pensa em violência
E não pensa na conseqüência
E quem sofre é o Brasil
Helisson Rafael da Silva Nascimento 1° ano
SAUDADE DE NOSSA VIDA
De olhos fechados reflito o passado,
O que ficou para traz
Livros, discos, cartas, e você,
Nosso lar.
Nossa vida não voltará jamais
Imaginar, criar, lembrar
Isso me faz chorar
Saudade...
De você? De nossa vida?
Daquela casa sustentada de amor
Saudade dessa vida que deixei
A sombra da morte me levou!
Luciana Oliveira Vieira 2° ano
DECISÃO
O mundo está destruindo a minha cabeça,
Atropelando meu coração,
Fechando a porta do abismo.
Me diz o faço, se num pequeno instante você me aparecer
Me arrisco?
Ou tento te esquecer?
Você ilumina minh'alma
E destrói o meu coração.
Mas o que será de mim,
Da minha Arte,
Da minha Poesia
Se eu não tomar uma decisão.
Talita Calixto dos Passos 2° ano
O AMOR É INEXPLICÁVEL
O meu amor por você
É como o sol brilhando a cada instante
É como o mar fazendo ondas
É como a lua nascendo a cada noite
O meu amor por você é também chuva sem água
É ter olhos e não enxergar
É tudo e ao mesmo tempo é nada
É tão difícil de explicar
E até mesmo falar
O meu amor por você é assim...
Inexplicável
Vanessa Duarte de Oliveira Vieira 2° ano
AMIZADE VERDADEIRA
Amizade verdadeira
É a que tenho com você.
Amizade igual a esta,
Ninguém pode descrever.
Somos assim: carne e unha,
coração a coração,
Almas gêmeas bem unidas.
Com carinho e afeição
Uma mão que lava a outra.
Com toda sinceridade.
É assim que considero
Que também desejo e quero
Continuar nossa amizade.
Jaqueline dos Anjos Santos 7a série
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