domingo, 3 de novembro de 2013

BIOGRAFIA DE CARLOS AYRES DE BRITTO



BIOGRAFIA
Bacharel
em Direito (1966), pela Universidade Federal de Sergipe, instituição da qual se tornaria professor, é mestre e doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Na sua trajetória profissional, ocupou, em Sergipe, os cargos de Consultor-Geral do Estado no governo José Rollemberg Leite (1975-1979), Procurador-Geral de Justiça 3 entre 1983 e 1984, e Procurador do Tribunal de Contas do Estado. Em 1990, foi candidato a deputado federal pelo Partido dos TrabalhadoresHYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Ayres_Britto" \l "cite_note-4"4 5 , porém não foi eleito.
Em 2003, foi nomeado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, em virtude da aposentadoria do ministro Ilmar Galvão. Presidiu o Tribunal Superior Eleitoral no período de 6 de maio de 2008 a 22 de abril de 2010, sucedendo ao ministro Marco Aurélio e sendo sucedido pelo ministro Ricardo Lewandowski. Foi eleito presidente do STF em 14 de março de 2012, com posse no cargo em 19 de abril, onde permaneceu até 18 de novembro de 2012, quando completou 70 anos e, pelas regras, foi aposentado compulsoriamente.6
É autor de diversas obras jurídicas e de poesia7 . Conferencista requisitado, é membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e da Academia Sergipana de Letras.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 20098 . Ao alcançar a data limite de 70 anos, foi aposentado compulsoriamente, deixando a presidência da Corte9 .
Livros de Poesia

1980- Teletempo. Edição do autor. 1984
- Um lugar chamado luz . Edição do autor. 1998
- Uma quarta de farinha. Curitiba: Editora ZNT. 2001
- A pele do ar. Aracaju: Gráfica e Editora J. Andrade. 2003
- Varal de borboletras. Aracaju: Gráfica e Editora J. Andrade

terça-feira, 10 de setembro de 2013

POESIAS DE CARLOS AYRES DE BRITTO

ALGUMAS POESIAS DE CARLOS BRITTO

FRAGMENTAÇÃO

Um dia ,amada
Um dia
Despedacei-me de amor
Por ti
Agora ,amada
Para me recompor,
Passo a vida a recolher pedaços de dor
Por aí

GRILO

Um grilo canta na solidão da noite,
Para dizer à noite que pode contar com ele.

Um grilo canta na solidão da noite,
Para lembrar que tudo pede a celebração de um canto
Pois ainda que não haja nada ao derredor pra se cantar,
É de se cantar essa falta de derredor em tudo.

Um grilo canta na solidão da noite,
Para avisar aos pássaros ainda no ovo
Que é dos grilos o cantar das noites dormentes,
Como é dos galos o primeiro canto das manhãs nascentes.
(Varal de Borboletas, Ed. Fórum, 2004, p.93)


TATUAGEM

Os melhores poemas que eu fiz
Foram os que não escrevi:
Deixei-os ficar nas asa do vento
E no canto do bem-te-vi.
No azul da manhã
Que os outros diziam ser chumbo
E no quadril da morena
Que dorme comigo
E em cujo requebro antecipo
As fornadas do trigo.
(A PELE E O AR, Ed.Jornal O Capital,2001)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES‏

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES


Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.


Augusto Cury

sábado, 13 de julho de 2013

BIOGRAFIA - ESCRITOR SERGIPANO JEOVÁ SANTANA

JEOVÁ SANTANA


Jeová Santana nasceu em Maruim, Sergipe, em 1961. É graduado em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, mestre em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas, doutor em Educação: História, Política, Sociedade: Educação e Ciências Sociais, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Publicou Dentro da casca (1993), A ossatura (2002), Inventário de ranhuras (2006 e poemas passageiros (2011)). Tem textos publicados nos "sítios" Balaiodenoticias (Aracaju), Cronopios (São Paulo), Panoramadapalavra (Rio de Janeiro), Veropoema (Teresina), nos jornais Cinform e jornal da Cidade (Aracaju) e nas revistas Cult (São Paulo), Língua Portuguesa (São Paulo) e Revista da Poesia Brasileira (Rio de Janeiro) entre outros. Trabalha como professor na rede pública de ensino em Aracaju. Nesta cidade atualmente produz e apresenta o programa "Mestres e Músicas", na rádio Aperipê FM,voltado para professores e artistas em geral. Também é professor de Literatura Brasileira, - Fundamentos da Crítica Literária e Teoria Literária na Universidade Estadual de Alagoas, no Campus de União dos Palmares.

Algumas Poesias de Jeová Santana:

CERTAS PALAVRAS

Palavras duras

duram na memória

Seu talho é fundo

qual faca no peixe

Palavras duras

ferem sem piedade

Até os poetas

lidam mal com elas

Palavras duras

o vento não leva

Palavras escritas

doem na vista

Palavras duras

devem ficar no cofre

O preço da desdita

só sabe quem sofre

Palavras duras

em ouças delicadas

São tão doídas

feito marradas

Palavras duras

não têm medidas

Ditas de chofre

desmantelam vidas

A PONTE E O VAZIO

à Ponte do Imperador

Nesta ponte não impera a dor

mas sim alegria

pois ao ligar-se ao nada

beira a margem da poesia.

(Poemas Passageiros,2011)

POEMINHA DO DESESPERO

Meu amor

mande-me um e-mail torpedo

dizendo que não me ama

que por mim não tem tesão

que gosta de mim como a um irmão

que gosta de mim como a um primo

que detesta tudo que rimo

Meu amor

não atenda meus telefonemas

nem meu convite pro cinema

de arte com filmes do Irã

Renegue meu jantar á luz de velas

Jogue meus buquês na lixeira

Delete meus poemas da memória

Rasgue minhas ridículas cartas de amor

Já ouvi essa conversa antes

do quartel de Abrantes

Me salve do poeta

que mora em mim

e insiste em te ver

entre praias e estrelas

e bulícios de feira

Meu amor

Me xingue, me expulse de sua casa

Bote os cachorros, a polícia,,um ebó,

o pai, o irmão capoeirista

pra cima de mim

Por favor, arranje logo um marido ciumento

e vá morar em Paripiranga, Parati, Paris

Pelas pestes! Olhe que ainda há tempo!

Depois não diga que não avisei!

ODE AO UMBIGO

Traço uma linha imaginária

entre duas montanhas

e um vale fosco

Faço da linha periscópio

e vasculho a fresta

por onde brotou a vida.

Desejo um córtex

que fosse ao cóccix

para desvenda-lo.

Ainda bem que ele anda ao sol

Soubesse sua dona

do perigo que emana

desse olho do cão

tapava-lhe a visão.

Isso deixaria mais opaco

os dias do poeta

nesse mundo vão.

(PRÊMIO BANESE DE LITERATURA)

Jeová Santana é um dos poetas homenageados no IX PRÊMIO TOBIAS BARRETO DE POESIA

sábado, 6 de julho de 2013

IX PRÊMIO TOBIAS BARRETO DE POESIAS - 2013

ATENÇÃO! ALUNOS DO CETBarreto.
 
 
 NÃO PERCAM ESTA OPORTUNIDADE!



IX PRÊMIO TOBIAS BARRETO DE POESIAS - 2013

 
 

1º -PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 04/07/2012 A 29/08/2013;
2° - O Prêmio Tobias Barreto de Poesias é aberto só para estudantes do Colégio Estadual Tobias Barreto;
3º - Cada candidato poderá inscrever até 02 (dois) poemas;
4º - Cada Poema deverá vir com título, assinado ao final apenas com pseudônimo do autor entregue em três (03) vias digitadas ou escritas de forma legível;
5º - A seleção dos poemas será feita por uma banca examinadora;
6º - As Inscrições e entrega dos poemas poderão ser feitas com a professora Tania Gois Biblioteca à tarde;
7º - Os trabalhos originais não serão devolvidas;
8º - Serão classificados dez (10) poemas;
9º - Os poemas inscritos no Prêmio ficarão à disposição dos leitores na Biblioteca da Escola e na Mídia do C.E. Tobias Barreto.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

FRANCISCO LEITE NETO




Francisco Leite Neto, filho de Silvio César Leite e de Lourença Rollemberg Leite, nasceu em   Riachuelo, em 14 de março de 1907. Estudou as primeiras letras em escolas particulares, em Riachuelo e em Aracaju, fazendo o curso secundário no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, passando pelo Colégio Tobias Barreto, e pelo Colégio Antonio Vieira, dos Jesuítas, em Salvador, na Bahia. Permaneceu na Bahia, bacharelando-se na Faculdade de Direito, regressando para Sergipe, fixando-se em Aracaju, onde iniciou sua carreira de advogado e pensador do Direito. Foi diretor da Penitenciária Modelo, construída em 1926, pelo Governo Graccho Cardoso. Em 1933 casou com Alina Carvalho Leite, filha do deputado Carvalho Neto. Foi um dos mais completos e respeitados políticos, líder partidário, articulador e campeão de mandatos. Percorreu as três instâncias legislativas: a Assembleia estadual, a Câmara Federal e o Senado e por onde passou deixou uma marca exemplar, que adorna a sua biografia.Ao longo das atividades públicas, Francisco Leite Neto publicou diversos livros, dentre eles: Política, doutrina e crítica (Bahia: Gráfica Popular, 1933), Sergipe e seus problemas (Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Comércio, 1937), reunindo os ensaios Sergipe, o Nordeste e o banditismo, Causas do banditismo, A Penitenciária de Sergipe, Menores, abandonados e delinquentes e A liberdade nos Parlamentos, Orações provincianas (Aracaju: Casa Ávila, 1940), reunindo A mocidade e os problemas da economia nacional, Tobias Barreto, jurista e filósofo, O Duque de Caxias e o Dia do Soldado, Estudos e Afirmações (Aracaju: Livraria Regina, 1943), A disseminação das rendas na Constituição de 1946 e Pareceres nas Comissões de Finanças e Orçamento da Câmara dos Deputados – 1948-196. Francisco Leite Neto entrou para a Academia Sergipana de Letras, na Cadeira 23, vaga com a morte de Prado Sampaio, tomando posse em 23 de julho de 1942, sendo recebido no sodalício por Garcia Moreno. Francisco Leite Neto foi, também, orador do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e faleceu em 10 de dezembro de 1964, aos 57 anos, deixando um exemplo de preparo, liderança, produção intelectual, contribuindo para a história jurídica, política e cultural de Sergipe.

Frases de Leite Neto referindo-se a Tobias Barreto:

"O traço característico do nosso homenageado foi o seu espírito combativo. Lutou enquanto viveu e viveu enquanto pode sustentar a arma, que em sua mão adquirira uma força, sobre temível, admirável: a pena a serviço da verdade, do belo e do bem." (página 15 do livro Orações Provincianas)

"Felizes os que ensinando aos povos mais coisas do que eles podem aprender no momento, são por isso martirizado em nome da ciência e da sabedoria, porque deles será o reino da glória e da imortalidade."

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

BIOGRAFIA - ANTONIO CARLOS MANGUEIRA VIANA

Antonio Carlos Mangueira Viana nasceu em Aracaju/SE, em 1944.

Contista, tradutor e professor.

Ainda menino, muda-se com a família para o Rio de Janeiro, e cursa o primário na Escola Pública Guatemala. Tenta a carreira diplomática, sem sucesso. Passou pela Psicologia e acabou ensinando Português, Literatura e Redação. Foi depois para Teresópolis. Lá, para complementar o necessário à sobrevivência, vendia cachorro-quente na porta do INPS.

Retornam a Aracaju, em 1955, onde completa os estudos preparatórios. Ingressa, em seguida, no curso de letras com habilitação em francês da Universidade Federal de Sergipe –UFSE, instituição na qual, em 1976, é admitido como professor. Lá coordenou a Oficina de Redação do Departamento de Letras. Desse último trabalho nasce o livro Roteiro de Redação: Lendo e argumentando, da Scipione (participam ainda as professoras Ana Maria Macedo Valença, Denise Porto Cardoso e Sônia Maria Machado).

Chegou a sobreviver fazendo traduções. Sempre estudando, fez mestrado em Teoria Literária, na PUC-RS e doutoramento em Literatura Comparada pela Universidade de Nice, na França.

A estreia no mercado editorial se dá com o livro de contos Brincar de Manja, de 1974.

De 1989 a 1990, participa do grupo responsável pela implementação do curso de pós-graduação em letras da UFSE.

Concilia a produção literária com as atividades de docente até 1995, quando se aposenta na universidade e cria, em Aracaju, um curso de redação preparatório.

Coleciona ainda dois importantes títulos: vencedor do Prêmio Esso de Literatura – 1971 e do II Concurso Nacional de Literatura – 1992, promovido pela Prefeitura Municipal de Garibaldi – RS.

Dono de uma prosa concisa e econômica, sobretudo no que concerne a aspectos formais e de estilo, em geral, de tom seco e preciso. Constrói assim narrativas sem excessos e que versam essencialmente sobre a temática da infância, perda da inocência e morte.

Viana não se considera um “escritor regional”: suas histórias transcorrem tanto no interior nordestino quanto em Paris, reflexo do período em que escritor estudou literatura comparada na França. Sua temática, sombria em princípio, não resvala, no entanto, só para enredos de infelicidade. O que prevalece é a perplexidade quase calma e a poesia discreta dos que se comunicam com poucas palavras e observações precisas.

Livros de sua autoria:

“Cine Privê, “Brincar de Manja”, “Em pleno castigo”, “Aberto está o inferno”, “O meio do mundo” e “O meio do mundo e outros contos”.

Viana também participou de uma antologia de Os melhores contos brasileiros de 1974, em 1975, e da coletânea Os cem melhores contos brasileiros do século (Objetiva –2000), seleção de Ítalo Moriconi.

Fontes:
vendavaldasletras



Biografia de AC Viana, por Landisvalth Lima, em Recanto das Letras

BIOGRAFIA - HORTÊNCIA BARRETO


Hortência Barreto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hortência Barreto nasceu em 1954, em Nossa Senhora das Dores, Sergipe[2], filha do comerciante Solon Menezes Barreto e de Darcy de Aráujo Barreto. Com três anos, vai com a família morar em Aracaju, capital do Estado.
Estudou Letras Vernáculas na Universidade Federal de Sergipe e fez pós-graduação em literatura brasileira na UFRJ[3] (1982/1983). Sua formação artística foi no Rio de Janeiro com o artista plástico Bernardii, (1982/1983) e fez modelo vivo com o professor e artista plástico Gianguido Bonfanti no Museu de Arte Moderna e no Parque Lage, entre 1986 e 1987[4].
Começou suas primeiras exposições no Rio, em 1988, na Maria Augusta Galeria de Arte e passou uma temporada na França, entre 1990 e 1991, onde fez seis exposições individuais. Em 1996, faz outra individual em Neauple-le- Vieux[5], nos arredores de Paris, onde reside por três meses.
Retorna a Aracaju e trabalha na Secretaria de Estado da Cultura até 2006. Volta para a Secretaria de Educação, onde trabalha até hoje como professora.
Fez diversas exposições em Aracaju, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e em Barcelona, Miami, Rhode Island e Vaticano[6][7][8][9][10].
Em 1999, começa sua pesquisa sobre o universo popular nordestino e em 2000, apresenta o primeiro resultado dessa pesquisa na Galeria Marly Faro, no Rio de Janeiro, com o tema das bonecas de pano.
Daí em diante, começa a sua poética memorialista, resgate da sua infância vivida nas portas do sertão sergipano tão cantado, pintado, bordado em verso e prosa nas suas obras.
É através da boneca de pano que ela reverencia o trabalho manual da bordadeira, da costureira, da rendeira e da bonequeira, e conta a maneira de viver e de se vestir de uma comunidade rural antiga. Agrega à sua técnica elementos e texturas que compõem esse universo, em forma de colagens, como rendas, tecidos, chitões, sianinhas e bordados[11].
Constrói objetos e faz vídeos-instalações.
Com essa poética, participou de importantes exposições em São Paulo, como:


·         Palácio dos Bandeirantes - “A Arte que Banha o Nordeste”, ao lado de Aldemir Martins, Francisco Brennand, Vicente do Rego Monteiro, etc - Curadoria de Ana Cristina Carvalho - 2008[13].

·         Centro Cultural do Banco do Brasil de São Paulo - “Era uma vez... A arte conta histórias”, ao lado de Beatriz Milhazes, Leida Catunda, Guto Lacaz, etc - Curadoria de Kátia Canton - 2009[14].

Ilustrou o conto Rapunzel, do livro “Era uma vez os irmãos Grimm” (DCL/ SP), de Kátia Canton – 2006[15].